sábado, 5 de julho de 2008

nos deram espelhos e vimos um mundo doente

O cinema é uma maneira alternativa de se contar histórias locais, retratos humanos, sem precisar passar pela análise crítica da televisão, que decide se aquela história pode ir ao ar ou não. Através de um curta metragem pode-se contar uma história regional, fato ou biografia e divulgá-la em circuitos independentes, mostras competitivas ou não, festivais ou mesmo na troca de cópias entre pequenos grupos de estudo de cinema para análises de trabalhos de colegas.
Não vejo como concorrência, porque fazer em parcerias já é tarefa difícil, individualmente ainda mais.

Por que "nos deram espelhos e vimos um mundo doente?"

Através de um curta pode-se apresentar a rotina da comunicade, um caso, um local, uma curiosidade que lhe pertença e, dessa forma, os curtas são usados para mostrar a realidade como ela realmente é. Obviamente encontram-se belos poemas, obras líricas, fantasiosas e com finais felizes, mas de uma maneira geral, dos contatos que conheço, o curta metragem é a maneira perfeita de mostrar a realidade que lhe rodeia, sem ter que passar pelos aceites das grandes produtoras ou veículos de comunicação, que peneiram informações. Tanto curtas de ficção quanto documentários não precisam dar respostas, mas sim, fazer as perguntas certas.
Concordam?

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